Distrito de Outra Dimensão, 2 de fevereiro de 2012.
Olá pessoal!
Eu sei, andei sumido por aqui, mas é que combinei com os meus pais que, durante as férias, daria um tempo ao computador. Por isso é que a última passada que dei por aqui foi só no dia 7 de janeiro, porque eu tinha que contar-lhes sobre a maravilhosa cachoeira que tinha conhecido.
E não me arrependi! Embora, tenha sentido saudades de vocês.
Já estava com saudades, também, das aulas.
Comecei a semana organizando os materiais que iria utilizar.
A minha mãe ficou feliz porque consegui conservar muitos deles: canetas, lápis de cor, apontador e, principalmente, a mochila.
A minha professora continua sendo a tia Camila e há uma novidade: ela está grávida!
Eu não sabia, mas ela nos explicou que é preciso ficar muito atento ao bebê, ainda, na barriga, em relação a carinho, boas conversas, boas músicas, boa alimentação através da boca da mãe, mensagens de felicidade e satisfação.
É por isso que uma mulher grávida pode continuar a trabalhar e fazer qualquer outra tarefa normal, se isso lhe trouxer satisfação.
Ela nos deixou muito contente porque disse que era uma grande satisfação poder continuar com a gente mais um pouco, já que, em breve, teria que ficar dedicando-se somente ao bebê.
Voltei da escola tentando lembrar da minha vida na barriga da minha mãe, mas até agora não deu certo.
Acho que não vou conseguir, mas eu lembrei de uma coisa que o meu avô Vieira me falou um dia:
"Não é possível a ninguém viver ou lembrar de todas as experiências na vida. Por isso, é que temos que ficar atentos e valorizar as experiências dos outros, para tentar senti-las como nossas, quando quisermos aprender ou entender alguma coisa ou alguma atitude."
Assim, vou ficar prestando atenção no que os pais e mães contam da gravidez, para tentar sentir o que o passei na barriga da minha mãe.
Grande abraço e bons estudos para todos!!
Essa postagem de hoje me fez lembrar dessa parábola, que eu gosto muito:
ResponderExcluir“Você acredita na vida após o nascimento?”
No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebês. O primeiro pergunta ao outro:
- Você acredita na vida após o nascimento?
– Certamente. Algo tem de haver após o nascimento. Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.
– Bobagem, não há vida após o nascimento. Como verdadeiramente seria essa vida?
– Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca.
– Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta. Eu digo somente uma coisa: A vida após o nascimento está excluída – o cordão umbilical é muito curto.
– Na verdade, certamente há algo. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.
– Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento. O parto apenas encerra a vida. E afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.
– Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.
– Mamãe? Você acredita na mamãe? E onde ela supostamente está?
– Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela tudo isso não existiria.
– Eu não acredito! Eu nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que não existe nenhuma.
– Bem, mas às vezes quando estamos em silêncio, você pode ouvi-la cantando, ou sente como ela afaga nosso mundo. Saiba, eu penso que só então a vida real nos espera e agora apenas estamos nos preparando para ela…
Um beijinho
Lia