Distrito de Outra Dimensão, 17 de outubro de 2011.
Olá!
Hoje vou tentar responder a uma pergunta deixada por uma amiguinha na Urna das Dúvidas np lançamento dos livros com minhas histórias.
É uma pergunta muito difícil. E como não pude encontrar o vô Vieira para ajudar a responder, vou tentar responder sozinho.
A pergunta é:
“Por que a gente morre?”
Olha, aqui no Distrito de Outra Dimensão, pude observar que muitas coisas morrem, mas também muitas outras nascem.
O dia nasce quando a noite morre.
A semente morre quando uma planta começa a nascer.
O cachorrinha da minha prima Soninha morreu, depois de 10 anos, mas já tinha dado cria a 16 filhotinhos.
Os 4 avós do Zezinho já morreram, mas deles vieram 11 tios, 23 primos, os seus 2 pais e 3 irmãos.
Já imaginou se a noite não morresse? Ficaríamos sem o dia.
Se a semente continuasse como é? Não teríamos plantas.
Se os cachorros não morressem nunca? Nossa! Onde iria ficar a cachorrada toda?
E se os tataravós, bisavós, avós e pais de toda pessoa do mundo continuassem vivos, na Terra, eternamente? Não iria caber todo mundo aqui não.
Então, eu acho que algumas coisas, os animais e as pessoas morrem para que venham outros tantos nascimentos.
Mas, também acho que devemos nos cuidar para só morrermos o mais tarde possível.
Como?
A tia Mirandinha já me deu a receita:
- muita água, salada e frutas;
- mais brincadeiras, beijos e abraços;
- menos raiva e brigas;
- nenhum cigarro na vida inteira;
- muito cuidado no trânsito!!;
- oração ou meditação para finalizar.
Beijões a todos!
Tchau...
Quando meu vô Cândido morreu, fiquei muito triste...
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