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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

36º ao 42º dia: "Uma viagem com o tio Domingos"

Distrito de Outra Dimensão, 03 de novembro de 2011.


Oi, pessoal!
Já estava com saudades de vocês.

Nesses dias estive em uma viagem inesperada.
Mamãe, papai e eu tomamos um balão no balãoporto do distrito, nas sexta-feira passada, com destino a Pouso Alegre, onde visitaríamos um primo que mora por lá e é cultivador de morangos.
Daí deve vir o nome de Pouso Alegre, pois deve ser muito legal pousar perto de uma plantação de morangos.

O condutor do nosso balão era o meu tio Domingos.
Ele sabe conduzir um balão como ninguém e sabe fazer as manobras mais incríveis.

Então, o balão foi subindo, subindo... já dava para ver o distrito todo... depois era possível ver a cidade de Arceburgo... depois já eram vistas Guaranésia, Monte Santo de Minas, Mococa, Tapiratiba e até Guaxupé.
Estava tudo bem, quando atravessamos uma nuvem... outras nuvens foram aparecendo do lado dela, muito rápido e quando olhei para baixo só havia nuvens. Parecia um mar só com espuma das ondas.
Nesse momento, vi alguma coisa dentro das nuvens. Não sei dizer o que era, mas deu sopro muito forte que atingiu o nosso balão.
A viagem, então, ficou rápida de mais. O balão parecia um foguete!!

De repente, o céu se abriu de novo. Não havia mais nuvens.
Tio Domingos disse que estávamos  muito longe de Pouso Alegre.
O seu aparelho de navegação indicava que nós estávamos em Foz do Iguaçu.
Olhei para baixo e não acreditava.
Nunca tinha visto cachoeiras tão grandes caindo em um mesmo lugar.

Tio Domingos percebeu que eu fiquei muito admirado e foi conduzindo o balão para baixo até ficarmos de frente para as cachoeiras.
A minha mãe disse maravilhada:
- São as Cataratas!!
Estávamos tão perto das quedas d’água que pingos caíam sobre a gente.
O meu pai achou tudo muito estranho, mas também divertido!

Tio Domingos sugeriu, então, que aproveitássemos para dar um passeio e nos mostrou a Usina de Itaipu, com uma grande represa de água, uma grande barreira de concreto que segura o curso do rio.
O meu tio explicou que quando as águas do rio passam pela barreira movimentam grandes turbinas e são por causa delas que nós podemos acender as luzes na minha casa lá no Distrito de Outra Dimensão.

Gostamos do grande desvio na viagem, mas resolvemos retomar nosso destino; mas, ao passar as nuvens novamente, um novo sopro atingiu o balão e nos posicionou acima de um grande pântano. Um lugar cheio de água, vegetação, pássaros e animais. Era o Pantanal Mato-grossense.
Eu vi até onça pintada, jacarés e sucuri, uma cobra tão grande que parecia não ter mais fim.

Saindo um pouco do Pantanal, vi uma grande boiada, com bois todos branquinhos.
Tio Domingos ficou preocupado, porque já estava escurecendo.
Resolvemos, parar o balão em uma pastagem.

No outro dia, sábado, quando acordei já estávamos voando de novo.
Olhei para baixo e vi árvores que não acabam mais.
Tio Domingos disse que um novo sopro nos levou para a Floresta Amazônica.
Viajamos o dia inteiro sobre a floresta e vimos os grandes rios Negro e Solimões e algumas tribos de índios.
Resolvemos pousar o balão em Manaus e até assistimos a uma peça em um tetro muito lindo - o Teatro Amazonas.

No domingo, reiniciamos a viagem. Isso foi há 4 dias. E nesses 4 dias, um grande sopro fez que nós déssemos uma volta ao mundo.
Um dia eu vou contar o que eu pude ver nesses 4 dias.
Mas hoje, preciso dormir para descansar, já que amanhã vou ter retomar as matérias de aula que perdi durante esta viagem inesperada!!

Tchau...

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