Boa noite!
Já estava com muitas saudades de vocês!
Adorei abrir o diário hoje e ver as mensagens da minha amiga Lia.
É, pessoal! Fiquei quase uma semana sem o meu diário.
No dia 16, dia seguinte ao feriado da República, choveu muito aqui no Distrito de Outra Dimensão.
Além da chuva, raios brilhavam por todos os lados.
E foi por causa de um raio que fiquei sem poder me encontrar com vocês por aqui.
Quando o meu pai ligava o computador, ouvi um grande clarão vindo da janela, seguido de um barulhão.
Desde então, o computador, a tevê e o videogame pararam de funcionar.
O meu avô disse que ficamos "desplugados".
Mas até que teve um lado muito legal. Foram dias de muitas conversas com os meus pais e de muitas brincadeiras e leituras gostosas, também.
No dia do raio, ficamos conversando na cozinha, iluminados por velas.
Perguntei para a minha mãe por que a luz do raio vinha sempre antes do barulho, o trovão, "o grito do raio".
Ela me disse que a velocidade da luz é muito maior do que a do som. Aliás, a velocidade da luz é a maior até hoje verificada. Então, quando um coisa emite luz e som, ao mesmo tempo, a luz chega primeiro aos nossos olhos do que o som aos nossos ouvidos.
Só não gostei de uma coisa nesses dias.
O raio foi tão forte que deixou o meu cãozinho muito assustado. Ele sumiu de casa.
Só apareceu no domingo, provavelmente, atraído pelo cheiro do delicioso frango caipira feito pela tia-avó Bayja.
Vou contar um segredo para vocês. Quando o meu cão late, eu entendo tudo!
Ele me contou que ele correu muito no dia da chuvarada e foi parar em um canavial.
Foi quando ele viu ao longe uma luz vermelha. Parecia um monstro. Ele foi se aproximando até quando foi possível perceber que saía fumaça de sua cabeça e ele fazia barulhos muito fortes, pareciam estalos.
Quanto mais ele se aproximava, mais quente ficava.O meu "vira lata" ficou parado, só olhando, como se estivesse hipnotizado.
Nesses momento, um tatu apareceu correndo e disse:
- Corre, cachorro, corre!!!
O meu "vira" saiu correndo atrás do tatu até sair do canavial.
O tatu contou que o monstro era uma chama, um fogo muito bravo que podia transformar qualquer um em cinza.
Durante esses dias de fuga, o meu "vira" conheceu muitos outros bichos que fugiram do fogo: cobras, tatus, passarinhos...
Foi um beija-flor que mostrou a ele o caminho de volta para casa.
Ah... lembrei que o meu cão ainda não tem nome. Alguns amigos já estão me dando sugestões: Flocos, Zé, Viranildo, Tomé, Tim, Simbá...
Deem vocês também!!
Abraços!
Olha só o nome dos cachorros que eu tive na vida: Tchaco, Belle, Bubi, Tomtom, Susy, Toby, Nina e Gaspar, e os gatos: Mimi, Mimi, e outra Mimi, não tinha criatividade para gatos...até os machos eram...Mimi...rs Vou pensar num nome e darei minha sugestão! Abraço!
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