Distrito de Outra Dimensão, 12 de novembro de 2011.
Olá!
Nestes últimos dois dias, estive conversando com alguns amigos e ouvindo algumas histórias de famílias para ver como eu podia ajudar a Rosita com o problema da separação dos seus pais.
Descobri que há outros amigos que não moram com o pai e a mãe e que as famílias podem ser muito diferentes daquelas em que os pais moram juntos e cuidam de seus filhos.
Há amigo, o Marco, que mora só com o pai e com o irmão mais velho, por que a mãe já faleceu.
Tem a Cíntia, que mora com a vó, porque os dois pais tiveram, por algum tempo, que trabalhar no Japão.
O José Pedro, que, também, teve os pais separados, mora com a mãe e com o padrasto, e ainda tem o seu pai que o visita, às vezes. Ele fala, então, que tem dois pais.
Os pais da Ana Maria nunca moraram juntos e ela quase nunca vê o seu pai. A sua mãe cuida dela sozinha e, mesmo assim, Ana é muito feliz.
Ouvi histórias de crianças adotadas e até abandonadas e que foram acolhidas por gente que lhes dão muito amor.
Descobri, também, que uma família ser diferente não significa criança triste.
O que importa mesmo é o amor e o respeito com que a criança é tratada.
Vou contar tudo que descobri para a Rosita para ela entender que tudo vai ficar bem, por que parece que os seus pais, mesmo separados, vão continuar lhe dando muito amor. Eu conheço os dois e eles são muito legais com as crianças e com a Rosita.
Hoje, escrevi o diário mais cedo, porque já estava com saudade de escrever nele, depois de dois dias, e porque vou ao aniversário de uma tia amiga de quem eu gosto muito, a Bayja.
Amanhã, eu conto como foi a festa.
Abraços para todos!
Manda um beijão pra Bayja, muita saúde pra ela!
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